Sou contra o baderneiro
Oponente da bagunça
Pessoa que é jagunça
Odeia ser verdadeiro
Esculacha por inteiro
Sem ter razão nem respeito
Pela ação é sujeito
Esquecido do direito
Sendo assim é trapaceiro.
Sou mais a sociedade
Ocupando seu espaço
Por meio de panelaço
Orgulhosa de verdade
Esperançosa ela invade
Seus anseios e caminhos
Pisando pelos espinhos
Escreve seus pergaminhos
Somente em dignidade.
Sabendo que pode ter
Oportunidades mil
Pelas ruas do Brasil
O povo mostra o poder
E quem poderá dizer
Sua vitória ou mazela
Poderá ver na favela
Em uma esquina ou ruela
Sementes a florescer.
Sei que jamais haverá
O tempo da escravidão
Porque o nosso povão
Oprimido aprenderá
Expor o que caberá
Sobre a palma de sua mão
Pelo voto na eleição
Exprimindo uma lição
Seu valor nos mostrará.
Se a nossa sociedade
Observar a cultura
Porá uma armadura
Obstáculo pra maldade
Ergueremos faculdade
Sobre cadeia e barraco
Pra mostrarmos quem é fraco
E a político e puxa saco
Sua pouca dignidade.
Sei que me alonguei um pouco
Ou muito sobre o assunto
Porque se o povo está junto
Ou é ordeiro ou é louco
Estou ficando em sufoco
Sem saber como rimar
Pois assim pra relaxar
Esquematizo o findar
Sentindo que estou rouco.
Valter “O Leal” 07.11.2013
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