quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A VISITA - Francisco Aquino



Os lares se enchem de esperança e alegria quando se vai receber uma visita.
A alegria é contagiante e desde a preparação ao ato concreto se vive arrumando tudo para a estadia do visitante seja prazerosa.

O vazio é preenchido e as conversas rolam revirando o baú de lembranças que infelizmente não voltará mais. Porém ficaram gravadas nas memórias daqueles que viveram aqueles momentos impas pela vida afora.

Porém quando a partida se aproxima e a monotonia irá voltar sente-se um misto de tristeza e saudade querendo que a visita volte sempre para juntos festejarem dias gloriosos em que paraiva a alegria. Principalmente quando esta é desejada que sabe como nunca entrar e sair sem deixar arestas ou constrangimentos de alguma forma.

Não devemos quebrar o elo da amizade que nos envolve e nos faz alegrar-nos sempre a cada encontrar.

Por isso receba sempre bem quem o visitar  dando graça e  erguendo a taça da hospitalidade porque dias vão passar que queres ver apenas alguém e não terás mais oportunidade. Portanto faça de cada visita momento único em suas vidas pois poderão já não estarem mais nesta dimensão.

Jamais perca a oportunidade de estar juntos. Irmanados pelo o mesmo proposito que é dar total atenção aos familiares, amigos e quem os visitar.

Vivam fazendo o bem para contagiar outros está prática salutar que satisfaz o ego humano.

Somos propícios a aceitar carinhos principalmente dos nossos familiares e amigos para estarmos com a nossa autoestima elevada podendo assim ter satisafação de viver nos tornando felizes.

A sensação é maravilhosa de não estarmos sós e ver que temos pessoas que se importam com nosso bem estar nos fortalece na condução da vida.

Por isso é de fundamental importância referenciar quem chega e quem sai da nossa casa e da vida com bela acolhida esbanjando amizade e simpatia para que sempre queram voltar ao aconchego do nosso lar e reviver momentos marcantes pela vida a fora.

Sejam bem vindos visitantes históricos que faz a história ser lembrada novamente mexendo com as lembranças muitas vezes perdidas ou adormecidas mais que é linda de se ver pelo o menos nas lembranças daqueles que a viveram.

Sejam felizes ao chegar e revigorados ao retornarem ao ponto de origem estejando sempre fortalecidos porque tens história para ouvir e contar. Fazendo parte da perpetuação da espécie em vivência pelo o Mundo.

Porque rever amigos e familiares nos faz nos sentor vivos e importantes por estar vivendo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A maior parreira do mundo - Autor: Edmilton Torres


I
No quintal da minha casa
Eu plantei um pé de uva
Essa planta quase morre
Num ano em que faltou chuva
Mal ela escapou da seca

Veio a praga da saúva

II
Eu matei tanta formiga
Que quase enlouquecia
Pois quanto mais eu matava
Mais formiga aparecia
Se demorasse mais tempo
Eu juro que desistia

III
A praga de gafanhoto
Que veio logo em seguida
Comeu o resto das folhas
Deixou a planta despida
Coitada dessa parreira
Quase que perdeu a vida

IV
Eu combati gafanhoto
Com as armas que eu tinha
Inseticida, estilingue
Pau de vassoura e galinha
Eu fiz tudo quanto pude
Para salvar a plantinha

V
Peguei todas as formigas
Que consegui ajuntar
Misturei com os gafanhotos
E botei para fermentar
Para usar como adubo
E das pragas me livrar

VI
Podei os galhos mais secos
Depois que a chuva voltou
Botei o adubo na terra
Então a planta brotou
E desse dia em diante
Nunca mais uva faltou

VII
A parreira cresceu tanto
Que cobriu o meu quintal
E continuou crescendo
Num ritmo descomunal
Que num dia ultrapassou
O cajueiro de Natal

VIII
Ela está no Guinness Book
A maior planta do mundo
E também a que mais cresce
Vinte metros por segundo
Porque o adubo usado
Deixou o solo fecundo

IX
A planta também detém
Recorde de produção
Ela bota tanta uva
Que abastece a nação
De uva, passa e vinho
E sobra para exportação

X
No tempo da entressafra
O que se colhe é pouquinho
Pois a parreira produz
Só cem frutos por cachinho
E cada uva espremida
Só dá um litro de vinho

XI
A parreira produz tanto
Em tão grande extensão
Que não tem mais mão de obra
Para colher a produção
E os frutos não colhidos
Foram caindo no chão

XII
Os frutos foram caindo
E aos poucos fermentando
E foram através do tempo
Em vinho se transformando
Em tão grande quantidade
Que o vinho está jorrando

XIII
Construí uma barragem
Para reter a vazão
Construí uma adutora
E puxei a encanação
O vinho vai encanado
Direto pra o garrafão

XIV
Exportando uva e vinho
Criei fama mundial
Já ganhei tanto dinheiro
Que até me sinto mal
E por isso investi
Num programa social

XV
Fiz acordo com a COMPESA
Para usar a encanação
Do fornecimento d’água
E fiz a conexão
Para distribuir vinho
Pra toda a população

XVI
O bom apreciador
Já pode economizar
Para tomar um bom vinho
Não precisará pagar
É só abrir a torneira
Encher o copo e tomar