FRÁGIL É CRISTAL - AuzêhFreitas

Ser sensível é fazer parte do DNA de Deus, criador da ternura.

É sentir no mais intimo do ser, a emoção que comove e move.
É querer ajudar, mesmo que o outro não reconheça a oferta.
É arrepiar por se encantar, diante da imensa beleza, seja do que seja.
É sofrer por não querer perder. É gratidão pelo ganhar. 
É perdoar apesar dos pesares , um irmão, um amigo ou inimigo.
Sensível é o amor, o resto é Diferença. Frágil é cristal

AuzêhFreitas
PoetaPesqueirense
Recife, 25/9/14.

Companheira solidão - Edmilton Torres

A solidão não é tão má

Pode até ser companheira

É um momento de encontro

Com o nosso inimigo interior

Um confronto alma- a- alma

Quando rasgamos as fantasias

E queimamos as vaidades

Despedaçamos o orgulho

E destruímos a hipocrisia

Só os medos afloram livres

Como as lágrimas

Tantas vezes reprimidas

Chá Poético

Momentos do Chá Poético ontem (16), realizado na Biblioteca Municipal, às 19h. Confira as fotos abaixo: 

O pequeno Poeta aluno do Poeta Diosman. Foto: Adriana Leal.

Momento da reunião. Foto: Adriana Leal. 

Momento da reunião. Foto: Adriana Leal. 

Momento da reunião. Foto: Adriana Leal. 

Pequeno Poeta aluno do Poeta Diosman Avelino. Foto: Adriana Leal.

Chá Poético

Não percam o nosso próximo Chá Poético, que será realizado na Biblioteca Municipal, dia 16 de setembro (amanhã), às 19h!

O presente não esquece o passado - Edmilton Torres

Por um instante voltei no tempo

Na velha sala já muito modificada

Trocaram-se os móveis, a pintura, as cortinas...

Mas as lembranças continuam...

Num retrato na parede...

Nos ecos das nossas vozes que ainda ecoam na minha mente

Trazendo de volta imagens confusas...

Dos almoços aos domingos...

Casa cheia... mesa farta...

Um vinho... uma cerveja... uma cachaça...

Conversa em dia... conversa fora...

A discussão do futebol...

O jogo na televisão...

As trilhas sonoras na velha vitrola...

LPs... compactos simples... compactos duplos...

Conversa em dia... conversa fora...

Muito amor e amizade; no abraço... no aperto de mão...no beijo carinhoso... no olhar cheio de cumplicidade...

Do até logo que um dia se tornou adeus

Do adeus que se tornou saudade

Da saudade que feriu e que se tornou cicatriz

Que já não dói, mas que não se deixa esquecer

Lembranças... saudade...

Saudade... lembranças...

O passado presente...

O presente que não esquece o passado

TROVA (Para Eduardo Campos, Neto de Miguel Arraes)

Tu és o querido neto
E que com um grande afeto,
Pois, ambos, no mesmo teto,
Não puseram ao amor veto.

           

            Em Cristo: Maria Rita de Freitas Albuquerque
            Triunfo Pernambuco,
            Sexta-Feira, 17 de Outubro de 2008 às 15h10.