CONVITE

A SOPOESPES realiza o primeiro chá poetico na cidade de Arcoverde na CASA DA JUVENTUDES, dia 14-11 as 19:00 horas, terá a participação de poetas convidados da cidade de arcoverde, organizadores Diosmam Avelino e a poetisa Andreza Kamylla da casa da juventudes.

Chá Poético

Dia 12 de Setembro será realizado mais um Chá Poético da Sopoespes no CAPS (ao lado da Igreja Adventista), às 18 horas. Estão todos convidados para este momento de confraternização e rodada de poesias. Levem algo para partilhar no lanche.

CONVITE

A Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira convida os membros e amigos da poesia para o Chá Poético a ser realizado no Centro de Atenção Psicossocial de Pesqueira (CAPS), na subida dos Xucurus, dia 10 de julho, às 18h 40. Na ocasião será realizada uma rodada de poesia entre os participantes. Os convidados podem levar um lanche para compartilhar na ocasião. 

AVISO

Avisamos aos sócios da SOPOESPES que entreguem seus trabalhos (03 poesias + biografia) à Comissão da Antologia até o mês de Julho/2017. Os critérios para participação na Antologia são os seguintes:

a) é preciso estar em dia com a tesouraria;
b) é preciso ser assíduo nas  reuniões;
c) precisa assinar um termo de compromisso;
d) deve ser sócio efetivo da Sopoespes.

CONVITE

Convidamos aos associados da Sopoespes para um Sarau Poético em Jenipapo, distrito de Sanharó/PE, no dia 10/6/17, com saída de Pesqueira, às 16h, na Praça Dom José Lopes. Veículo grátis!

OLHAI O MUNDO – Artigo Por Francisco Aquino

Senhor,
Olhai este Mundo.
Cheio de injustiça, maldades, tristezas,
decepções
e outras coisas más.
Oh! Meu bom Deus.
Abençoai as crianças pobres e abandonadas
pelos os seus pais e sociedade para que elas encontrem a paz, o amor
e o bem sorrindo para a vida árdua e dura.
Senhor lembre que entre tantos maus existem
os bons de espírito que desejam e querem o bem de todos.
Senhor ajude todas as famílias do Mundo
para que seus chefes tenham saúde
e trabalho para sustentar seus familiares.
Senhor ajude os seres humanos a importar-se mais com o outro
deixando as maldades de lado e praticando o bem daqui pra frente.
Por fim cobri o Mundo com teu manto salvador
para que tenhamos paz, bondade, confiança, esperança, saúde
e muito amor entre todos
para sermos contemplados
com Vossa benção sempre.

Por Francisco Aquino – Escritor

Aviso sobre a II Antologia

Informamos que os textos e poesias para a II Antologia da Sopoespes devem ser enviados à Comissão Organizadora para o email de Edmilton Torres (edmilton.torres@gmail.com).

Segue a lista dos integrantes da Comissão Organizadora:

Maria Rita

Zélia Costa

Margarida Maciel

Edmilton Torres

Francisco Aquino

Adriana Leal
Jacqueline Torres

Agenda da Sopoespes

Maio: Homenagem às Mães no terceiro domingo

Junho: Confraternização Junina (local a combinar), dia 18, às 19h 30

Agosto: Homenagem aos Pais no terceiro domingo

Outubro: 6º Aniversário da Sopoespes (local a combinar), dia 22 (sábado), às 19h 30

Dezembro: Confraternização Natalina (local a combinar), dia 16 (sábado), às 19h 30

LAMENTAMOS A MORTE DE UM RIO, POIS ASSIM SEM TER ÁGUA MORREREMOS. (mote: Chico Aquino/Valter “O Leal”)

Os humanos não sabem quanta vida

Ainda têm pra viver por sobre a terra

Por dinheiro essa gente só se enterra

E por ele degrada sem medida

Quanto mais se aproxima a despedida

Desse líquido vital que ainda temos

Muito menos sua falta percebemos

Cada dia é mais feio e mais sombrio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos

Sete anos de seca se passaram

Nós ficamos qual vítimas de guerra

Veio o fogo queimando o pé de serra

E as nascentes da terra já secaram

Os matutos mais fracos desertaram

E amanhã não sei onde chegaremos

Quase todo possível já fizemos

Mas o veio da terra está vazio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos.

Vejo o gado morrendo a todo instante

Rodeando o barreiro que secou

O vaqueiro também já se mudou

Por não ter nem um pingo na vazante

Seu aboio é lamento emocionante

Pra marcar tudo aquilo que vivemos

Quando a rês está sem força é que entendemos

Quanto o mundo sem água é arredio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos.

Todo ser sertanejo que é alado

Não guentando também foge de casa

Leva a dor e a saudade em cada asa

Pra não ser pela fome arrebatado.

No lugar e no tempo atribulado

Nós ficamos porém não entendemos

Que num longo verão não ouviremos

Um gorjeio, um trinado e nem um pio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos.

As nascentes secaram por completo

Toda lama do açude esturricou

Sob a lama, uma ova não restou

Mas de espinha este chão está repleto

Urubu tem seu prato predileto

Com o banquete daquilo que perdemos

Toda sorte de peixes que tivemos

Hoje engorda seu corpo feio e esguio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos.

Apartada da mão do agricultor

Uma enxada não tem mais serventia

A cisterna da casa está vazia

E uma lata sem água causa horror

Na cozinha há um ar desolador

Sobre o pote que ainda não enchemos

Nós rezamos porém não compreendemos

De que forma vencer o desafio

Lamentamos a morte de um rio

Pois assim sem ter água morreremos.

Valter “O Leal” 11.11.2016

AVISO

Prezados (as) amigos (as), poetas e escritores (as),

As reuniões regulares da Sopoespes ocorrerão sempre na Academia Pesqueirense de Letras e Artes (Apla), no Shopping Rosa, às 9h, aos domingos, a partir de hoje, até conserguirmos uma sede fixa. A Sopoespes agradece a gentileza da Apla quanto à disponibilidade do local.

Está confirmada a reunião da Sopoespes dia 19 de fevereiro, às 9h, na APLA. Sejam todos bem vindos!

Sopoespes visita Lar dos Idosos em Pesqueira

Dia 27 de janeiro, a Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira (Sopoespes) fez uma visita ao Lar Esperança de Vida Luiz de Oliveira Neves em Pesqueira. O momento foi de muita alegria, música, poesia e confraternização com a melhor idade.

Confira as fotos:

Sombras - Edmilton Torres

Ainda na penumbra da manhã que nasce,

Por uma pequena fresta na janela,

Um filete de luz difusa projeta sobre mim todas as sombras.

Mas não são as sombras reais que me incomodam.

As sombras que me atormentam

Embora não possa vê-las, nem sobre elas pisar

São aquelas que não se projetam para o meu exterior

E que obscurecem a minha mente;

Como a ignorância sobre o que ainda não sei...

Os mistérios, se é que existem...

As crenças que me rodeiam, nas quais não acredito...

As crenças que me norteiam, nas quais ninguém acredita...

Os segredos que guardei, e que queimam a minha consciência...

Os segredos que revelei e até hoje me machucam...

As palavras que calei e que hoje gritam dentro de mim...

As palavras que proferi de forma inadequada, e que me foram devolvidas como lágrimas...

São sombras que se movem ao meu redor...

Sombras que a minha luz interior não consegue dissipar por completo.

Lembranças - Edmilton Torres

Hoje decidi varrer a poeira do tempo

Que embaçava as vidraças da minha alma

E descobri um tesouro extraordinário

Um baú de lembranças quase esquecidas:

Troféus de vitórias que não valorizei...

Uma vontade de chorar, que reprimi por vergonha...

Um pedido de perdão, abortado pela prepotência do orgulho...

Uma verdade aprisionada por uma mentira oportuna...

Um elogio não proferido, oculto pelas sombras da inveja...

Uma injustiça não combatida, por covardia ou por fraqueza...

Um remorso, por omissão, mal disfarçado de rancor, para esconder-se da consciência...

Não posso desfazer-me deste meu tesouro

Porque eles me fazem humano

Também não os esconderei mais

Limparei as minhas vidraças com mais frequência

E tentarei conviver pacificamente com as minhas lembranças...

Poetas e Escritores da SOPOESPE planejam levar sublimes poesias ao cotidiano escolar e social de Pesqueira - Veja como foi a Rodada de Poesias deste domingo!

         Como acontece mensalmente, todo segundo domingo do mês, Poetas e Escritores Pesqueirenses se reúnem para um “Chá de Poesias” ou uma “Roda de Poesia”, como chamam eles. Neste domingo (15) o encontro se deu na Academia de Letras e Artes de Pesqueira, das 10 horas as 11:30. Na ocasião, participaram os seguintes componentes da SOPOESPE o professor poeta Francisco Aquino, a poetisa Raquel Brito, o poeta Edmilton Torres, o Declamador João Bosco, o professor Fenando Chacon, o poeta Victor Rogério, a poetisa Lurdes Marinho e a professora poetisa Maria José (Juza).

         O momento trouxe as seguintes Poesias na primeira rodada:

         Sombras da Vida; Anos Novos; Sombras; Mote: “Procurando teu beijo em cada em cada beijo”; Mote: “Saudade me move a cada instante”; Tempo Atual Papai Noel vendedor de ilusões e “Do Quintal para o Mundo”.

         Na segunda rodada foram estas as poesias que temos em vídeo:

      Conselho; Grito de Paz; Lembranças; Carta a Papai Noel; reflexão: “É Preciso Escutar”; Sentenciada; Descrevendo Mulher e Sentia-me Cúmplice.

         É de forma simples e descontraída que os Poetas e Escritores se reúnem para declamar e registrar estes sublimes versos escritos, que falam de sentimentos de belezas, de vida, de amor, de paz, de saudade, de união, sentimentos estes que engrandecem a vida e a alma humana. Em projetos entendemos eles estudam um projeto de levar a Poesia e a Leitura ao cotidiano escolar e social pesqueirenses de forma mais interativa e frequente através de encontros Poéticos e de Leitura.

Francisco Mendes Galindo/ Pesqueirafuxico.com, 15/01/2017.