Hoje
decidi varrer a poeira do tempo
Que
embaçava as vidraças da minha alma
E
descobri um tesouro extraordinário
Um
baú de lembranças quase esquecidas:
Troféus
de vitórias que não valorizei...
Uma
vontade de chorar, que reprimi por vergonha...
Um
pedido de perdão, abortado pela prepotência do orgulho...
Uma
verdade aprisionada por uma mentira oportuna...
Um
elogio não proferido, oculto pelas sombras da inveja...
Uma
injustiça não combatida, por covardia ou por fraqueza...
Um
remorso, por omissão, mal disfarçado de rancor, para esconder-se da
consciência...
Porque
eles me fazem humano
Também
não os esconderei mais
Limparei
as minhas vidraças com mais frequência
E
tentarei conviver pacificamente com as minhas lembranças...
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