sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O SONHO QUE SONHAVA - AuzêhFreitas

Olhava o dorso da mão
enquanto a palma palmeava
as costas do homem-esfinge.


Alma sonhava mergulhar por inteiro
naquele peito aberto, alí tão perto,

conhecedor de prisões e solidões.

E livres, poderem amar o amor
e decifrar segredos com poesia,
esperando o sol acordar o sonho
no raiar de um branco dia.

AuzêhFreitas
Poeta Pesqueirense
membro da SOPOESPES.Recife, 28/11/13

VAMOS APOSTAR? - Francisco Aquino 26/11/2013

Vamos apostar realmente em algo que vale a pena. Sendo uma aposta alta.
Devemos fazer as nossas apostas no ser humano, que deverão praticar a solidariedade, a cooperação e união por que é humanamente possível conviver com os outros seres semelhantes sem praticar a maldade que nutri o nosso viver hoje.
Façam suas apostas nos seus entes queridos e amigos por que estes nasceram para serem vitoriosos e por isso merecem a felicidade.
Aposte alto mesmo que será possível o amor imperar invés do ódio com os seres tendo satisfação em conviverem.
Apostem que os seres foram criados para terem sucesso nas suas realizações. Vivendo como verdadeiros guerreiros a felicidade almejada. Vendo a sua possibilidade fluírem os tornando um ser bem sucedido e compensado pela mão Divina que lhes presenteou com a dádiva da vida.
Aposte no seu sucesso sempre e contribuía com o sucesso do outro. Acreditando nas suas escolhas para realizar grandes coisas.
Queira apostar na sua intelectualidade buscando sempre o conhecimento para fazer o bem à coletividade. Por que devemos apostar no semelhante incondicionalmente. Tendo grandes possibilidades de uma convivência respeitosa dentro da harmonia. Com todos vivendo bem e não se calando diante das injustiças da vida.
Vamos apostar no fim da doença com os seres tendo disposição, saúde para trabalhar em pró do novo mundo mais fraterno e humano. Forçando o fim da impunidade para o ser viver na mais perfeita ordem.
Vinhemos ao mundo para sermos felizes juntamente com o semelhante e não podemos fracassar por que apostamos alto nas potencialidades humanas.
Teremos de termos sensibilidade para nos realizarmos como habitantes desse mundo.
Por tudo isso aposte alto em si mesmo por que não tens o direito de fracassar. Já que outros apostaram alto em você e lógico que não podereis ter receio de viver a tão sonhada felicidade plenamente.


Qualquer suspeita é veneno/ Numa sincera amizade - Autor do poema: Edmilton Torres

Este poema é a parte composta por Edmilton Torres, para um cordel em parceria com os poetas Ansilgus e Edilson Biol (Poetas do Recanto das Letras).
Autor do mote: Ansilgus
Estrofes: Oitavas de sete sílabas poéticas com rimas em ABABCDCD

           
            I
Quando eu fui convidado
Para esta parceria
Fiquei entusiasmado
Senti enorme alegria
Aceitei com um aceno
E agi com brevidade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            II
Um amigo é diamante
Que deve ser lapidado
Quando se torna brilhante
Não será mais arranhado
Por isso seja sereno
Controle a ansiedade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            III
Amizade verdadeira
Constrói-se com confiança
Sem ela nasce a sujeira
Que corrói a aliança
Pra colher nesse terreno
Plante com honestidade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            IV
Um amigo, com certeza,
Deve agir com transparência
Pois na falta de franqueza
Prospera a maledicência
Que se tornará um dreno
Por onde escoa a verdade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            V
Ouça bem o que lhe digo
Só mesmo Deus é perfeito
Não queira que seu amigo
Seja um homem sem defeito
Se agir assim lhe condeno
Ainda que o desagrade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade
           
            VI
Não merece confiança
Um amigo virtual
Se quiser ter segurança
Busque-o na vida real
O esforço é bem pequeno
Não terá dificuldade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            VII
A troca de gentileza
É costume bem antigo
Mas ajo com sutileza
Se preciso de um amigo
Sempre peço, nunca ordeno,
Falo com suavidade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

           


            VIII
Jesus Cristo foi traído
Por um seu suposto amigo
Seja sempre precavido
Separe o joio do trigo
Assim como o Nazareno
Somos alvo da maldade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade

            IX
É mais fácil conquistar
Amizades pela vida
Que tentar recuperar
Uma amizade perdida
Seu sucesso será pleno
Se agir sem vaidade
Qualquer suspeita é veneno
Numa sincera amizade


            X
Poeta Edilson Biol,
Poeta Ansilgus, parceiros,
Têm munição no paiol
São poetas verdadeiros
Com eles eu contraceno
Com respeito e equidade
Qualquer suspeita é veneno

Numa sincera amizade

terça-feira, 26 de novembro de 2013

VAMOS SEMEAR A PAZ - Francisco Aquino

Vamos nos desarmar
 para amar o próximo
sendo possível viver
dignamente e juntos.
Vamos falar com o outro
querendo o seu bem.
Chega de egoísmo
inveja e querer trapacear os outros
isto é muito feio.
não queiram só pensar em si
você não está sozinho neste Mundo.
olhem em sua volta
tanto clamou; lamentos; sofrimentos.
E dores que podiam ser vencidas
se o ser dessem as mãos.
Chega de matar e roubar a vida dos outros
lembre-se dos desvalidos e dos muitos que
precisam de apoio nestas horas difíceis.
curtam a paz; semeiem a paz.
É bonito viver em paz
amando e querendo bem a todos.
pois devemos nos ajudar e jamais nutrir
desavenças que amargura o coração do ser.
Veja como o Mundo é belo
aprendam com a vida que nasce a cada amanhecer.
deixem florir o amor e a paz
entre os seres que devem ser acolhedores e felizes.
Amem a vida
vivendo a paz
para poder dizer
Vim ao Mundo
cumpri bem minha missão
e venci tendo sido um projeto de sucesso
marcando com gloria a história
vivendo em harmonia com todos
tendo uma salutar vida
dentro do principio cristão
de paz e bem.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Um poema para o sol - Edmilton Torres


Vestida de branco
A manhã despertava fria
A névoa encobria a paisagem
No corpo trêmulo pelo frio
A mente inquieta do poeta
Fervilhava em busca de um verso
A inspiração, tímida, demorou a surgir
E dissipou-se como a neve
Era o sol, enciumado
Reivindicando para si o meu poema

HOMENAGEM AOS MÚSICOS - Walter Jorge de Freitas



            Alguém já definiu a música como “A ARTE DE COMBINAR OS SONS DE FORMA HARMONIOSA”. Segundo Mário de Andrade, escritor e professor de História da Música,  “A MÚSICA É A ARTE DAS ARTES”.
            Mesmo não se sabendo com exatidão a época, tem-se notícias de que ela acompanha o homem desde os primórdios e é difícil acreditar que exista alguma pessoa que não aprecie uma boa música.
            No dia 22 de novembro, comemora-se o DIA DA MÚSICA e ao mesmo tempo presta-se com toda justiça, homenagem aos músicos, os quais são responsáveis pela difusão, evolução e aperfeiçoamento desta que é considerada como  “A MAIS COLETIVISTA DAS ARTES”.
            Prestar homenagem aos músicos é para nós, mais de que uma obrigação. Quem é capaz de nos proporcionar momentos inesquecíveis nos bailes, nas festas, nas serestas, nas retretas, nas noitadas e nos concertos ou em nossas casas, quando solitários, procuramos afastar a nostalgia ouvindo música? É claro que recorremos a um bom instrumentista, a um cantor ou a uma orquestra. Até, quando queremos dormir, não dispensamos uma boa dose de música para nos acalmar.
            A nossa Pesqueira é, com toda justiça, reconhecida como berço de grandes músicos. É impossível enumerarmos os grandes instrumentistas e maestros que saíram daqui para brilhar em outros centros mais adiantados. Felizmente, alguns por falta de oportunidade ou por desejarem, permanecem aqui, para a nossa alegria, nos deleitando com os seus maviosos acordes.   
            Para não cometermos injustiças, evitamos citar nomes, mas fazemos questão de solicitar aos programadores musicais de nossas emissoras que procurem prestar homenagens aos nossos músicos, maestros e compositores, fazendo tocar obras musicais que tenham os mesmos, como intérpretes ou autores.
            Esta, no nosso modo de pensar, é a maneira mais justa que temos para externar o reconhecimento a eles e ao mesmo tempo ressaltar a importância que a música exerce sobre a vida de todos nós.
            A prova inconteste do que afirmamos, está no fato de a música se fazer presente nos momentos mais marcantes do nosso dia-a-dia. São raros os amores, romances, encontros ou desencontros, que não tiveram ou têm uma canção como tema musical.
            Conforta-nos, como amante da música, constatar que felizmente parte da nossa juventude está despertando para a importância dessa arte e está procurando estudar. Isto é comprovado pelo número de jovens que se apresentam em encontros musicais, tocando instrumentos diversos, dando esperanças de que dentro de pouco tempo, ocuparão espaços importantes no nosso meio artístico-musical.

            VIVA A MÚSICA!
            PARABÉNS AOS MÚSICOS!


                                               Pesqueira, novembro de 2007.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ILHADO - Francisco de Assis Maciel de Aquino

Ilhado pela vida
perdidos nos meus pensamentos
amargando decepções e lutando
por vitorias para ter realizações.
Ilhado mesmo cheio de gente
Que inunda o meu mundo
Com história vivida intensamente.
Ilhado pelo o mundo
percorrendo caminho
inundado pelo o egoísmo do ser
penalizado por violência
de todos os tipos e ficando decepcionado
Com os interesses individuais imperando
frente os interesses coletivos.
Ilhado pela miséria e fome que assola o mundo
levando pelos os caminhos histórias vividas
marcando o povoado mundo.
Ilhado pelo o meu pensar
cercados por todos e me sentindo só.
Mas
 iluminado querendo a vida com sucesso para viver
Feliz.

PARADA DE SUCESSOS - Walter Jorge de Freitas

Esse episódio pré-eleitoral ora encenado no Brasil poderia ser narrado através de joias da MPB, cujas letras falam de brigas, separação, roedeira, despedida, etc. e tal.
            Foi dessa maneira que DU, chegou perto de DI e cantou: “Tudo acabado entre nós, já não há mais nada”.
            DI, em cima do ato, aconselha: “Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora de partida, sem saber mesmo o rumo que irás tomar”.
            LU, antigo rei, disfarçado de aposentado, dá o seu recado: “Quem sou eu, pra ter direitos exclusivos sobre ela”.
            DU reinicia o diálogo e solta a voz: “Seu mal é comentar o passado, ninguém precisa saber, o que houve entre nos dois”.
            Aí, DI que detesta ficar calada, responde: “Risque, meu nome do seu caderno, já não suporto o inferno, do nosso amor fracassado”.
            Por sua vez, DU, romântico e ao mesmo tempo vingativo, retruca: “Você é que pensa que poderá viver sem mim”.
            DI, geniosa desde criancinha, descarrega sua ira: “Vai, vai mesmo, eu não quero você mais, nunca mais”.
            LU sai do seu silêncio e adverte: “Esses moços, pobres moços, ah, se soubessem o que eu sei”.
            DU, já em nova companhia, solta uns versinhos: “Quem nos vê brigar, quase a nos matar, há de pensar que essa louca, não gosta de mim”.
            DI, demonstrando sua ironia: “Quem é você que não sabe o que diz?”.
            Finalmente, DU, tenta encerrar a discussão: Devolveste cartinhas, bilhetes, tudo mais que te dei com prazer, porém, o que mais me interessa, isso jamais poderás devolver”.
            DI, certa de que o papo será encerrado, diz: “Devolvi tudo, só não posso devolver, a saudade cruciante que amargura o meu viver”.
            A essa altura, a plateia fingindo nada entender fica no aguardo de que as coisas se normalizem, para finalmente tomar a sua decisão.

MÚSICAS E COMPOSITORES:

Tudo Acabado (J. Piedade/Osvaldo O. Martins).
O Mundo é um Moinho (Cartola).
Matriz e Filial (Lúcio Cardim).
Segredo (Herivelto Martins/Marino/Pinto).
Risque (Ary Barroso).
Você é que Pensa (Roberto Roberti/Dunga).
Vai, mas vai mesmo (Ataulfo/Alves).
Esses Moços (Lupicínio Rodrigues).
Amigo Ciúme (Lupicínio Rodrigues/Onofre Pontes).
Palpite Infeliz (Noel Rosa).
Devolva-me (Irmãos Orlando).
Devolvi (Adelino Moreira).


                                                               Pesqueira, 05 de novembro de 2013.

sábado, 16 de novembro de 2013

Em Olinda, poetas aproveitam a Fliporto para ensinar a arte do cordel



Rivani Frazão veio a caráter para apresentar seus cordéis na Fliporto (Foto: Katherine Coutinho / G1)Rivani Frazão veio a caráter para apresentar seus cordéis na Fliporto (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Os apaixonados por literatura que sempre tiveram a curiosidade de aprender como se faz um cordel vão poder atender a esse desejo com os poetas durante a Feira Literária de Pernambuco(Fliporto), que acontece até o domingo (17), na Praça do Carmo, em Olinda. Os poetas se reúnem em barracas no entorno do coreto da praça, apresentando seus trabalhos, que falam de política a futebol, passando por religião e homenagens a artistas como Luiz Gonzaga e Dominguinhos. É a primeira vez que a Fliporto tem um espaço dedicado a esse tipo de literatura.
Raimunda Frazão improvisou poema assim que chegou a Olinda (Foto: Katherine Coutinho / G1)Raimunda Frazão improvisou poema assim que
chegou a Olinda (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O poeta Luiz Esperantivo, de Orobó, no Sertão do estado, afirma que não tem mistério fazer cordel, é apenas preciso dedicação. "Quem chegar, eu faço um cordel de improviso e depois explico como que é feito, como é a métrica, como a gente faz a rima. Essa foi uma ideia que surgiu com o poeta Silvano Lira e a gente tem levado adiante", explica Esperantivo.
Vinda do Maranhão, a escritora Raimunda Frazão, de 62 anos, conta que leva para as escolas o ensino do cordel, como voluntária. "Acho importante a gente ensinar. Não é todo mundo que vai levar a tradição à frente, mas quem conhece passa a respeitar mais", defende Raimunda, que fez questão de escrever um pequeno verso assim que chegou a Olinda.
Cordelista olindense, Rivani Frazão acredita que é importante difundir a cultura do cordel, pois é uma das formas mais fáceis de atingir a população. "O cordel dá o recado direto, sobre qualquer tema, e as pessoas guardam. O poeta tem a habilidade de deixar registrada na mente das pessoas a informação que é importante", defende Rivani, que investiu na roupa customizada para ajudar a apresentar seus cordéis
.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Confronto - Raquel de Brito


Ando buscando palavras 

Pra explicar as amarguras, ressarcir as desventuras
Deste mundo sem amor.

Nesta casa de morada: mundo vasto e desonesto
...De passagem. Desconexo!
Alarido e solidão.

Há Esperança!

Raquel de Brito
11/10/2013

Amor que embriaga - Edmilton Torres



Uma vez do sono despertado,
A cama se tornou uma tortura
Passeando a esmo pela casa
Parei em frente da janela
A madrugada era nevoenta e fria
As luzes coloriam a neblina na rua deserta
Só eu a observar o silêncio
As luzes do stand by às minhas costas
Contrastavam com a escuridão da sala
O único som audível era minha respiração
No ceu nublado as estrelas fugiam de mim
Enquanto as horas deslizavam lentas,
Pensamentos dúbios me atormentavam
Enfim, a escuridão fugia expulsa pela aurora,
Que me cumprimentou em lágrimas,
Que escorriam pelas vidraças das janelas
E pelos para-brisas estacionados na rua
No quarto ao lado a cama rangia
Com o peso de o teu despertar
Sentiste a minha falta na cama
Pois ouvi tua voz sonolenta a me chamar
Voltei e me aqueci com o calor do teu corpo
Os lençóis macios foram testemunhas do nosso amor
Nossos olhos se contemplaram felizes
E aos poucos adormeci novamente
Acordei aos acordes da canção que ouvias
E partilhamos a emoção daquele momento

Cúmplices desse amor que nos embriaga

Poesia de Genival Poeta

Quem me dera beijar tua boca
Vinte e quatro horas por dia
Fazer amor com maestria
Sussurros, gemidos, carinho
Tudo, tudo, bem devagarinho
Pra que eu possa vestir tua pele
E o nosso amor se revele
Feito planta brotando do chão
Sejamos inventores de paixão
Ímpar, como ímpar é tua beleza
Vou te chamar de minha alteza
Pois ao teu lado me sinto rei
Sabe! Quando eu te olhei
Queria tu só pra mim
Embora o mundo chegasse ao fim
Ou mesmo o céu desabasse
Contanto que a gente se amasse
E fossemos reféns do prazer
Teu corpo meu templo e meu lazer
Meu corpo lugar que tu habitas
E a vida que já é tão bonita
Seria muito melhor de viver

Genival Poeta

domingo, 10 de novembro de 2013

SOPOESPES: Cultura, pra defender o Direito e a Dignidade - Valter “O Leal”

Sou contra o baderneiro
Oponente da bagunça
Pessoa que é jagunça
Odeia ser verdadeiro
Esculacha por inteiro
Sem ter razão nem respeito
Pela ação é sujeito
Esquecido do direito
Sendo assim é trapaceiro.

Sou mais a sociedade
Ocupando seu espaço
Por meio de panelaço
Orgulhosa de verdade
Esperançosa ela invade
Seus anseios e caminhos
Pisando pelos espinhos
Escreve seus pergaminhos
Somente em dignidade.

Sabendo que pode ter
Oportunidades mil
Pelas ruas do Brasil
O povo mostra o poder
E quem poderá dizer
Sua vitória ou mazela
Poderá ver na favela
Em uma esquina ou ruela
Sementes a florescer.

Sei que jamais haverá
O tempo da escravidão
Porque o nosso povão
Oprimido aprenderá
Expor o que caberá
Sobre a palma de sua mão
Pelo voto na eleição
Exprimindo uma lição
Seu valor nos mostrará.

Se a nossa sociedade
Observar a cultura
Porá uma armadura
Obstáculo pra maldade
Ergueremos faculdade
Sobre cadeia e barraco
Pra mostrarmos quem é fraco
E a político e puxa saco
Sua pouca dignidade.

Sei que me alonguei um pouco
Ou muito sobre o assunto
Porque se o povo está junto
Ou é ordeiro ou é louco
Estou ficando em sufoco
Sem saber como rimar
Pois assim pra relaxar
Esquematizo o findar
Sentindo que estou rouco.
Valter “O Leal” 07.11.2013