Meninos que correm
sem pensar, que um futuro
promissor pode ser.
Penduram-se num caminhão
para a vida ganhar.
Ora num braço de carroça
pra frente carregar.
Fazem da própria rua
sua casa de morar.
Dormem ao relento
pra cama não chegar.
Sente o sabor da humilhação
por causa de um prato de feijão.
Procuram ao vício se entregar, pra
esquecer que o mundo não lhes acolheu.
Ora pega em armas, pra assaltar.
pra suprir a chance que a vida
não lhes deu.
Esbandaia o lixo, pra fome saciar
e procuram nas festas do mundo refugiar-se.
Finalmente lutam pela vida,
com o direito legítimo de sonhar,
que um dia melhor há de chegar.
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