quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MENINOS AO RELENTO Francisco Aquino Maciel de Aquino- Francisco Aquino


Meninos que correm
sem pensar, que um futuro
promissor pode ser.

Penduram-se num caminhão
para a vida ganhar.

Ora num braço de carroça
pra frente carregar.

Fazem da própria rua
sua casa de morar.

Dormem ao relento
pra cama não chegar.

Sente o sabor da humilhação
por causa de um prato de feijão.

Procuram ao vício se entregar, pra
esquecer que o mundo não lhes acolheu.

Ora pega em armas, pra assaltar.
pra suprir a chance que a vida
não lhes deu.

Esbandaia o lixo, pra fome saciar
e procuram nas festas do mundo refugiar-se.

Finalmente lutam pela vida,
com o direito legítimo de sonhar,
que um dia melhor há de chegar.

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