“já
diz o senso comum
Que
assim como na guerra”
Em
qualquer uma eleição
A
informação se enterra
Na
campanha eleitoral
Só
se houve o trivial
Depois
o povo se ferra.
O
TSE faz propaganda
Façam
a democracia!
Nunca
deixem de votar
Mas,
na sua supremacia
Obrigam
o cidadão
Trabalhar
na eleição
Quando
ele não queria.
01
E
se você não votar!
E
se não justificou!
Precisa
se apresentar
Ao
juiz ou promotor
Na
democracia da multa
Justifica
sua culpa
Coitado
do eleitor
Liberadas
as propagandas
Para
todos os partidos
Começam
as pilantragens
Jogadas
ao seu ouvido
Como
tudo é um horror
Aparecem
o salvador
Do
brasileiro sofrido.
02
Contrata
pra se eleger
Um
bando marqueteiro
Que
pesquisa pra poder
Elaborar
seu roteiro
Vitimando
a informação
Desconstroem
opinião
Esses
bichos carniceiros.
Cada
um que se apresenta
Defendendo
seu partido
Para
conquistar seu voto
Diz
que nunca foi vendido
Mas
não tem um só projeto
Faz
do povo um objeto
Seu
brinquedo preferido.
03
Dados
são distorcidos
Mentiras
viram verdades
Brincam
com a informação
Esquece
a seriedade
E
neste mundo obscuro
Comprometem
o futuro
Da
nossa sociedade.
Situação
e oposição
Mostram
dados diferentes
Confundindo
o eleitor
Com
promessas indecentes
Querem
ser a salvação
Abusando
da emoção
Não
tem nada coerente.
04
E
o povo alienado
Cai
no jogo direitinho
Escolhe
seu candidato
Como
se fosse santinho
Pra
política se entrega
Quer
convencer os colegas
Que
o leão virou gatinho.
Toda
a gestão mal feita
Agora
ficou pra trás
Os
recursos desviados
Ninguém
se lembra mais
Parece
que o povo é tonto
É
de causar espanto
A
política que se faz.
05
Os
projetos de campanha
Ninguém
consegue entender
É
uma grande enrolação
Não
dizem como fazer
Mas
o pobre que votou
Vai
saber que se lascou
Quando
ele se eleger.
Quando
o eles se elegem
Esquecem
os prometidos
E
se alguém lhe perguntar
Se
fazem de esquecidos
Dizem
está
emperrado
No
congresso ou no senado
Os
projetos requeridos.
06
Pro
povo sobram promessas
Esquecidas
lá atrás
Só
aumentos de impostos
Remédios
e digo mais
Água,
luz e alugueis
Pra
não falar dos carteis
Que
são projetos reais.
A Geração
de emprego
A Saúde,
educação
A
mobilidade urbana
Só
na próxima eleição
E Grandes
obras mal feitas
Vão
lhes encher as maletas
Gerando
a corrupção.
07
Eleitor
é pra votar
E
o candidato é pra que?
Não
governam para o povo
Ao
Conquistar o poder
Um
político de verdade
É
quase uma raridade
Nossa
gente conhecer.
Acordar
é necessário
Para
cobrar seus direitos
Devemos
pressionar
Para
que seja feito
Projetos
pra educação
Combate
à corrupção
Para
o Brasil criar jeito.
08
Quatro
anos é o tempo
De
um pleito eleitoral
Durante
este período
Ouço
o povo falar mal
Aumentou
a inflação
Só
o salário que não
Conseguiu
um só real.
Falam
mal do presidente
Prefeito,
governador
Vereador,
deputado
Ainda
mais do senador
Mas
logo-logo se esquece
Se
um deles lhes oferecem
Um
cargo de assessor
09
O
que é mais engraçado
É
a tal da divisão
Do
sudeste com nordeste
Criticando
seu irmão
E
a mídia criativa
Vez
por outra incentiva
Que
haja desunião.
Dizem
que o nordestino
É povo desenformado
Os
que elegeram tiririca
E
Romário pro senado
Então
não se conforma
Que
o nordeste é a prova
Dum
povo civilizado.
10
Mais
vamos ao que interessa
Que
é o fim da eleição
Esquecidas
as promessas
Começa
a confusão
Quem
pagou, quer ministério
E
a farra do império
Exclui
a população.
Aumento
pra deputado
Pro
poder judiciário
Como
forma de agradar
Estes
correligionários
E
assim a burguesia
Vivem
a sua boemia
As
custa deste otários.
Wagner leal Guimarães Nov, 2014.
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