Água de seca
São lágrimas caídas dos olhos
Que vindas de esperanças
Findas
Se evaporam
Sem alcançarem solos.
Água de seca
É saliva expelida
Que se transforma
Em barro
Ao levar a poeira dos pêlos
Da goela ferida.
Água de seca
É chuva da nuvem de retórica
Que desbota os ânimos das vidas,
Fazendo dos tantos
Sal em suor.
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ResponderExcluirMagnífico poema caro Célio. Aplausos.
ResponderExcluirEdmilton Torres
Obrigado amigo Edmilton.
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