Contadores
de estórias me fascinam, quando soltam seus contos pelos ares.
Eles
falam de reis e de rainhas, de castelos, de fadas, de ratinhos, gatos, dragões,
leões e monstros do mar.
Contadores
de estórias têm poderes. Nem precisam de vara de condão.
Os
seus contos são como encantamentos, que amarram o sol, soltam os ventos,
prendem luas e brincam com trovões.
Eles
parecem meros contadores, mas são como encantadores de serpentes com suas
melodias encantadas. Têm mais poderes que magos, bruxas, fadas e brincam com a
imaginação da gente...
Contadores
de estórias colecionam palavras impregnadas de magia, lendas antigas que nos fazem
chorar, mitos fantásticos de além do mar e sonhos que a gente sonha até de dia.
Contadores
de estórias quando dormem sonham com feiticeiros ao luar. Ouvem canções de
mundos deslumbrantes. Conhecem príncipes, elfos e gigantes e se lembram de tudo
ao acordar.
Contadores
de estórias me enfeitiçam como nenhuma bruxa nunca fez. Suas palavras causam
alegria, voam nos ares e correm nos rios, quando começam o seu – “Era uma
vez...”
Wildon
Alysson Almeida da Silva
11
anos
Obs: Wildon Alysson foi aluno da Oficina de Literatura ministrada pelo Poeta Diosman Avelino, no âmbito do Projeto de Trabalho Social (PTS), do Programa Minha Casa Minha Vida. A poesia foi declamada no dia 15 de dezembro, na Rodada Literária da Sopoespes que aconteceu no CCA-1, nos Angicos.
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