terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A DESPEDIDA - Walter Jorge de Freitas





                Toda despedida tem o seu lado melancólico. O término de um ano, por mais que tentemos, não conseguimos fugir do clima de incertezas que vem ao notarmos que o calendário está prestes a mudar.
            Posso estar exagerando, mas acho que no cômputo geral, o ano que está chegando ao seu ocaso, não vai deixar muitas saudades. Mesmo que pessoalmente nada tenhamos a reclamar.
            O Mundo sofreu catástrofes de grandes proporções e várias nações não conseguem vislumbrar a possibilidade de ver as coisas melhorarem tão cedo.
            O Brasil, além dos problemas gerados pelas fortes chuvas em umas regiões e a seca em outras, está sendo fortemente castigado pela violência urbana, gerada, talvez, pela impunidade, pelo descaso e incompetência dos poderes públicos.
            No aspecto político, é provável que as manifestações públicas tenham despertado os nossos governantes para realizações mais arrojadas. O governo federal faz muita propaganda de suas obras, mas nem sempre conclui as mesmas.
            Os diversos programas sociais amplamente divulgados pela mídia não passam de paliativos e vários deles, dependem da participação dos municípios com verbas e gestão.
            Os pernambucanos assistem o segundo governo de Eduardo Campos caminhar para o seu final sem que tenham ocorrido melhorias no sistema viário do Estado. A educação também padece da falta de ações que tornem o ensino mais eficiente. Os cidadãos do interior continuam “passeando” nas ambulâncias à procura de atendimento hospitalar.
            No caso específico do Município de Pesqueira, não há como esconder que reina grande frustração na maioria de seus habitantes. Esperava-se mais.
            Os munícipes cobram e com razão, mais eficiência no serviço de coleta do lixo. Já está ficando repetitivo falar sobre os problemas do trânsito da cidade. Até parece que estamos numa metrópole.
            Mais uma vez, insistimos na necessidade de providências no sentido de organizar a ocupação dos espaços públicos, não só no centro como na periferia.
            Por falar em periferia, tomamos a liberdade de pedir aos secretários de obras, urbanismo e turismo que deem uma voltinha pelas ruas Presidente Carvalho, Carlos da Silva Leitão, Adalberto de Freitas, São Vicente, Avenidas D. Adalberto Sobral, Dr. Joaquim de Britto, F. Pessoa de Queiroz, Manoel Borba, Travessa da Vitória. Conhecendo as mazelas ao vivo, fica melhor para solucioná-las e isto deve ser feito sem falta, antes da Festa de Santa Águeda e do Carnaval, se quisermos sair melhor na fita.
            A falta de entendimento entre a COMPESA e a prefeitura é outra pendência que exige solução urgente. No bairro de Pedra Redonda temos um exemplo claríssimo, como diria Aprígio Amaral: A estatal abriu o calçamento para colocar nova tubulação, a pavimentação ficou esburacada e isto já provocou alguns acidentes de motos. Por se tratar de uma via de grande movimento, até que decidam quem vai consertar, o local deve ser sinalizado o mais rápido possível.  
            Vamos ficando por aqui com tanta reclamação. Desejamos que em 2014, nossos governantes façam aqueles ajustes que suas equipes merecem e as coisas melhorem.
            FELIZ ANO NOVO, COM SAÚDE, PAZ, HARMONIA E DINHEIRO TAMBÉM.


                                               Pesqueira, 30 de dezembro de 2013.

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