segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MEU OLHAR POÉTICO SOBRE A PRIMEIRA BIENAL DO LIVRO EM PESQUEIRA - Maria Rita de Freitas Albuquerque


Um programa e escolha determinado pela cultura, ligado a atividades artísticas, para um ciclo com intervalo de dois anos. Não houve outro antes. Tem publicação com texto em prosa e verso sobre variados assuntos. Em Pesqueira, é uma força que atrai com simpatia mútua e divertimento. Expresso em horas, a inauguração traz a franqueza do acontecimento. A festa, de fato, é um sucesso. Trouxe organizações que editam livros e nesta temporada inicial, novidades e produções em uma organização mantida sem fins lucrativos. O alicerce é matéria sólida na multiplicação de inteligência. Com grandeza, há conversas sobre referidos temas com diversos autores. A arte de escrever em versos e tudo o que comove e enleva; também fatos cotidianos qual vidraças em que se fazem pinturas coloridas; vocábulos, fala, fatos imaginários ou reais estão presentes. As publicações periódicas qual fossem trabalho em costura de uma manifestação verbal. Palavras, qual uma via pública urbana, que fica em nosso poder, para  transitarmos intelectualmente.
A falta da cultura lembra-nos uma terra árida por falta de chuvas. Também a estiagem de espetáculos musicais deixam-nos sequiosos. A primeira bienal de livros em Pesqueira foi-nos uma cortesia oferecida e trouxe-nos nostalgia. Sem estarmos aprisionados pela falta de leituras, podemos cortar, dividir e espalhar conhecimentos. Quanta riqueza! Qual música em assobio, em notas entre a Terra e o Sol. E nas vozes que cantam juntas num encontro de poetas e cantadores, podendo apresentar composições ou desenvolver improvisos. O acesso a tantos livros é mais que uma lanterna com grandes dimensões que nos ensina a segurar, prender-nos e, por fim, tomarmos parte nesta sucessão de acontecimentos referentes ao povo de Pesqueira, pois aqui EM PESQUEIRA, estamos adiante e o futuro literário já traze-nos o realce que exprime o recomeço imediato, e não somente na música. E é exatamente aqui, nesta região longe do litoral, onde nos firmamos e degrau por degrau chegamos a uma pataforma grandiosa. De maneira interna e cotidiana faço o meu registro.
Parabéns para todos os promotores desta I Bienal do Livro em Pesqueira.

(Texto produzido no dia 11 de dezembro de 2014, às 11h)

MRDFA - Academia Pesqueirense de Letras e Artes, cadeira 33
Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira - SOPOESPES

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