Fui
jogado no dorso da vida
Sem
sela e sem arreios
Pelo
no pelo, mão na crina,
Num
rodeio feroz
A
angústia não dissipou o medo
O
medo não evitou as quedas
Lágrimas
e poeira embaçaram o meu futuro
Mas
o chão não é o meu lugar
Que
nem as dores arrefeciam
E
assim, aprendi a domar a vida
Cavalguei
a passo, a trote e a galope
Fui
da agonia ao êxtase
Até
deparar-me com um novo desafio
Foi
fácil domar a vida
Difícil
é domar a mim mesmo
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