Subi
o Monte da Graça
Não
por fé ou devoção
Mas senti
imensa paz
Inundar
meu coração
Ao
pé da cruz, La Pietá
Mas
no alto a cruz vazia
Lembrou-me
a ressurreição
Na
gruta cheia da graça
E
das bênçãos de Maria
Eu
vi os símbolos da fé
Dos
fiéis em romaria
Ao
adentrar na capela
Senti-me
então abraçado
Pela
imagem no altar
Do
Cristo ressuscitado
Subi
no alto mirante
Pra contemplar
a cidade
E
rever toda a paisagem
Que
lembrava com saudade
Saudade
dos belos templos
Do
casario, das praças
E
senti-me abençoado
Pela
Senhora das Graças
Contemplando
as chaminés
Enchi-me
de nostalgia
De
um tempo que eram símbolo
Do poder
da economia
Admirei
os colégios
Os
templos da educação
Que
formaram os eruditos
Da
Atenas do Sertão
Com
o vento frio no rosto
Voltei
à realidade
Pois
vi também o descaso
Com
que trataram a cidade
Ao
descer cada degrau
Da
enorme escadaria
Eu
fiz então uma prece
À
Santa Virgem Maria
Nossa
Senhora das Graças
Não Sois
nossa padroeira
Mas
protegei com carinho
Minha
querida Pesqueira
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